sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Doubt (Goethe)



Encontrei algo que é bem capaz de vir a preencher a dúvida que reside dentro de mim, desde que me lembro que sou gente.

Será o passo acertado?

Mas será que alguém alguma vez  tem a certeza do que se deve ou não fazer? A atitude certa a tomar ou talvez a mais adequada ao momento?

 A dúvida é algo que faz parte do pacote ou do conteúdo?

Sei que tenho uma bagagem que carrego dentro de mim, cheia de sonhos, fantasias, voos, quimeras, portos seguros, seres reais e irreais, que superam esta minha frágil estrutura e que querem a todo o custo ser livres e sair do lugar onde estão há demasiadamente trancados por uma enorme fechadura de ferro!

Não aguentam mais....tentam a todo o custo abrir, espreitar, sair.... mas lá venho eu e dou mais uma volta na chave!
Em tempos falei do tal prazer da demora, mas esse prazer agora mudou, quero que seja já, no presente, no agora, neste imediato momento!

Estou a tornar-me  impaciente, quero mostrar a mim mesma, que sei que posso, que consigo e que serei capaz de dar o salto entre o meu imaginário (my world) e agarrar as coisas pálpaveis, senti-las, realizá-las!

 Muitas vezes digo a mim mesma "Keep on dreaming", isso não é para ti! São voos altos, uma espécie de monólogo! Mas chega, porque não hão-de sê-lo? Luta Célia aí dentro, remove as dúvidas, as opiniões e os medos! Coragem, tu és capaz!

Quero rasgar com toda a força o que trago agarrado ao pensamento e deixá-lo "manchar" o mundo com a minha pequena marca nesta viagem.

06.08.2010

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